Jumat, Februari 14

História e Cultura de Timor-Leste



Timor Português
A porção ocidental da ilha de Timor, com capital em Kupang, pertence hoje à República da Indonésia. A porção oriental, com capital em Díli, pertencia a Portugal desde o século XVI. Quando os primeiros mercadores e missionários portugueses aportaram na ilha de Timor em 1515, encontraram populações organizadas em pequenos estados, reunidos em duas confederações: Servião e Belos, que praticavam religiões animistas.
No 3º quartel do século XVI chegaram a Timor os primeiros frades dominicanos portugueses, através dos quais se vai desenvolvendo uma progressiva influência religiosa, ao mesmo tempo que se vai estabelecendo a dominação portuguesa.
Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e Holanda fixa a fronteira entre o Timor Português (actual Timor-Leste) e o Timor Holandês (Timor Ocidental). Em 1945 a Indonésia obteve sua independência, passando o Timor Ocidental a fazer parte de seu território.

Timor na Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças Aliadas (australianos e holandeses), reconhecendo a posição estratégica de Timor, estabeleceram posições no território tendo-se envolvido em duros confrontos com as forças japonesas. Algumas dezenas de milhar de Timorenses deram a vida lutando ao lado dos Aliados. Em 1945, a Administração Portuguesa foi restaurada em Timor-Leste.

Direito à Autodeterminação

Entre 1945 e Junho de 1974, o governo indonésio, em obediência ao Direito Internacional, afirma na ONU e fora dela que não tinha quaisquer reivindicações territoriais sobre Timor Oriental (Leste). Ao abrigo da resolução 1514 (XV) de 14 de Dezembro de 1960, Timor-Leste foi considerado pelas Nações Unidas como um Território Não-Autónomo, sob administração portuguesa.
Desde 1962 até 1973, a Assembleia Geral da ONU aprovou sucessivas resoluções, afirmando o direito à autodeterminação do Timor-Leste, tal como das restantes colónias portuguesas de então. Em Portugal o regime de Salazar (e, depois, de Marcelo Caetano), recusou-se a reconhecer esse direito, afirmando que Timor Oriental era uma província tão portuguesa como qualquer outra de Portugal Continental.

Descolonização de Timor

A Revolução de 25 de Abril de 1974, que restaurou a democracia em Portugal, consagrou o respeito pelo direito à autodeterminação das colónias portuguesas. Visando promover o exercício desse direito, foi criada em Díli a 13 de Maio daquele ano a Comissão para a Autodeterminação de Timor.
Em 1975, com a dissolução do império colonial português, aumentaram os movimentos de libertação locais. Desde Janeiro de 1975, já estava em marcha um programa local de progressiva descolonização, através de uma Reforma Administrativa, a qual levou à realização de eleições para a administração regional do Conselho de Lautém.
Muito antes dessas eleições regionais era claro, para qualquer observador independente que visitasse o território, que a esmagadora maioria dos Timorenses recusava totalmente a integração na Indonésia. As diferenças culturais eram uma das principais razões de fundo desta recusa.

Proclamação da Independência e Invasão da Indonésia

Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação unilateral da Independência de Timor-Leste.A 28 de Novembro de 1975, após uma breve guerra civil, a República Democrática de Timor-Leste foi proclamada. Apenas uns dias depois, a 7 de Dezembro de 1975, a nova nação lolfoi invadida pela Indonésia que a ocupou durante os 24 anos seguintes. Timor mergulhou na violência fratricida e o governador, destituído de orientações precisas de Lisboa e sem forças militares suficientes para repor a autoridade portuguesa, abandonou a capital e refugiou-se na ilha de Ataúro.
A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso que lhe garantiu as simpatias do governo dos EUA e da Austrália, entre outros, mas que não impediu a sua condenação pela Comunidade Internacional.
À invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós II Guerra Mundial. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e chacinas; as forças policiais e militares usavam sistemática e incontroladamente meios brutais de tortura, a população rural, nas áreas de mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em “aldeias de recolonização” e procedeu-se à esterilização forçada de mulheres timorenses.
No terreno, a guerrilha não se rendeu, embora com escassos recursos materiais, humanos e financeiros e apesar de ter sofrido pesados desaires, como a deserção de dirigentes e a perda de outros, pela morte em combate de Nicolau Lobato ou por detenção de Xanana Gusmão. Embora reduzida a umas escassas centenas de homens mal armados e isolados do mundo, conseguiu, nos tempos mais recentes, alargar a sua luta ao meio urbano com manifestações de massas e manter no exterior uma permanente luta diplomática, para o que contou, em muitas circunstâncias, com a compreensão e o apoio da Igreja Católica local, liderada por D. Carlos Ximenes Belo, bispo de Díli”.

Consulta Popular - Sim à Independência

Em 1996 José Ramos-Horta e o bispo de Díli, D. Ximenes Belo receberam o Nobel da Paz pela defesa dos direitos humanos e da independência de Timor-Leste. Em 1998, com a queda de Suharto, após o fim do “milagre económico indonésio”, B.J.Habibie assumiu a presidência desse país, tendo acabado por concordar com a realização de um referendo onde a população votaria “sim” se quisesse a integração na Indonésia com autonomia, e “não” se preferisse a independência. O referendo foi realizado em 30/08/1999 e, com mais de 90% de participação no referendo e 78,5% de votos, o Povo Timorense rejeitou a autonomia proposta pela Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal.

Solidariedade Internacional

As imagens despertaram protestos em vários países do mundo junto às embaixadas da Indonésia, norte-americanas e britânicas, e também junto às Nações Unidas, exigindo a rápida intervenção para cessar os assassinatos. Em Portugal nunca se viram tantas manifestações populares de norte a sul do país desde o 25 de Abril de 1974. Pela primeira vez também a Internet foi utilizada em massa na divulgação de campanhas pró Timor e a favor da rápida intervenção da ONU.

Intervenção das Nações Unidas

Finalmente a 18 de Setembro de 1999 partiu um contingente de “capacetes azuis” das Nações Unidas, uma força militar internacional composta inicialmente de 2500 homens, depois aumentados para 8 mil, incluindo australianos, britânicos, franceses, italianos, malaios, norte-americanos, canadianos e outros, além de brasileiros e argentinos. A missão da força de paz, chefiada pelo brasileiro Sérgio Vieira de Mello, era a de desarmar os milicianos e auxiliar no processo de transição e na reconstrução do país.
                        
Restauração da  Independência
Em Portugal e em vários outros países organizaram-se campanhas para arrecadar donativos, víveres e livros. Aos poucos a situação foi sendo controlada, com o progressivo desarmamento das milícias e o início da reconstrução de moradias, escolas e do resto da infra-estrutura. Foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte que elaborou a actual Constituição de Timor-Leste, que passou a vigorar no dia 20 de Maio de 2002, quando foi devolvida a soberania ao país passando este dia a ser assinalado como Dia da Restauração da Independência.

Cultura

O líder da resistência timorense, José Alexandre Gusmão, mais conhecido como Xanana Gusmão, é também o maior nome da poesia do país. Em 1973, antes mesmo da Revolução dos Cravos, Xanana Gusmão já se destacava na literatura, chegando a receber o Prémio Revelação da Poesia Ultramarina. Contudo, foi a Guerra Civil Timorense, iniciada em 1975, que despertou em Gusmão a necessidade de expressar-se através da escrita. Entre 1977 e 1979, ele publicou dois livros: “Pátria e Revolução” (cujo título tornar-se-ia o lema da luta no país), e “Guerra, Temática Fundamental do Nosso Tempo”, no qual ensaia todas as características das chamadas Guerras Populares, descrevendo o papel de um líder carismático na condução de seu povo.
O livro “Mar Meu”, de 1998, reuniu vários poemas de Xanana escritos no período de 1994 e 1996. Os seus poemas conquistaram a crítica literária em língua portuguesa, sendo que a obra do revolucionário foi bastante difundida em países como Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal. O poema “Pátria” tornou-se um verdadeiro hino da causa timorense.
Xanana Gusmão é também um forte expoente da pintura timorense, tendo desenvolvido essa actividade principalmente enquanto esteve preso. As suas telas retratam essencialmente as paisagens de Timor, enfocando as suas tradições, o jeito simples do seu povo, a sua felicidade. A sua pintura mais conhecida é “Aldeia Típica de Timor”.
Outros escritores importantes de Timor são: Luís Cardoso, Fernando Sylvan, Jorge Lauten, Francisco Borja da Costa, Jorge Barros Duarte, João Aparício, Ponte Pedrinha - pseudónimo de Henrique Borges, Fitun Fuik e Afonso Busa Metan. Poemas, contos e crónicas de alguns desses autores encontram-se reunidos no livro “Timor Leste - Este País Quer Ser Livre”, organizado por Sílvio Sant’Anna, da Editora Martin Claret. Um escritor português que viveu alguns anos em Timor e que produziu obras de grande qualidade foi Ruy Cinatti, poeta, antropólogo e botânico.
 

Kamis, Januari 9

Dimana Letak Area Pedestrian Kota Dili


Perancangan Kota Yang Baik Untuk Membuat Warganya Menjadi Nyaman Di Kota Tersebut.
OLEH: FELICIANO XIMENES, FREELANCE CONSULTANT
Sebuah kota yang sehat adalah kota yang bisa menfasilitasi semua kebutuhan penduduknya dari semua segi kebutuhan. Kota Dili dalam konteks Arsitektur dan penataan Kota, untuk saat ini belum mewadahi kebutuhan akan area pejalan kaki(pedestrian) dan Ruang terbuka hijau. Kota Dili saat ini penuh dengan jalan raya dan bangunan tanpa memerhatikan pentingnya ruang terbuka dan tempat untuk Pejalan kaki dan fasilitas umum lainnya. Sangat minimnya area terbuka, sedikitnya taman kota dan buruknya tempat/area pejalan kaki. Dari pandanangan dan pengalaman sebagai penguna jalan, kota ini hanya dirancang untuk kaum pria yang sehat, bukan untuk perempuan, bukan untuk anak kecil, bukan untuk orang tua, apalagi untuk orang cacat.
                Dimana Letak area pedestrian Kota ini? Mungkin ini menjadi pertayaan untuk kita semua. Dimana fasilitas umum untuk para pejalan kaki? Sudah amankah ketika kita berjalan diatas trotoar? Apakah kita akan sampai di tujuan kita apabila kita berjalan di sepangjang trotoar yang disediakan? Semua orang merasakan ketidaknyaman ketika berjalan diatas trotoar. Rasanya sulit untuk menemukan trotoar yang nyaman untuk berjalan. Tidaklah heran jika masyarakat di Ibu kota Dili sedikit malas untuk berjalan kaki salah satunya disebabkan karena tidak aman dan ramahnya trotoar untuk pejalan kaki. Sangat terasa apabila kita berjalan kaki di daerah depan Timor Plaza, kolmera, Bairupite dan lainya, Begitu terasa tidak nyaman dan leluasa di bandingkan kita berjalan kaki pagi di daerah pantai kelapa. Pedestrian Pantai Kelapa masih contoh jalan/trotoar yang tidak begitu buruk ketika di lalui pada pagi dan sore hari. Masih sangat - sangat banyak jalan dengan ruang pejalan kaki yang sangat tidak nyaman di kota Dili. Area pejalan kaki sangat sempit (lebar trotoar kurang dari satu meter) dengan jalan yang naik turun, banyak batu-batu, dan banyak terhalang tiang listrik, pohon, dsb. Bahkan trotoar terhalang pohon dan tiang listrik.
Dari semua permasalahan tersebut harusnya kita lebih pintar dan tepat dalam merancang dan mewadahi fasilitas – fasilitas umum yang baik demi kenyamanan masyarakat kita ketika berjalan kaki diatas trotoar dan merasa aman, menyenangkan ketika berjalan di daerah pedestrian tersebut. Selain itu perencanaan sebuah kota juga perlu memperhatikan elemen – elemen perencanaan yang ada sehingga nantinya kota tersebut memiliki karakteristik yang jelas. Sebagaimana mestinya, sebagai masyarakat harusnya lebih memberi kepedulian kita terhadap kota ini.
Dalam permasalahan tersebut, dalam konteks Arsitektur dan Penataan Ruang terbuka, mungkin itu yang perlu dipikirkan para pemimpin dalam menata sebuah kota. Terkadang semuanya bukan hanya terkendala di pendanaan, tetapi di niat dan kepedulian Masyarakat Kita Sendiri.